John Ronald Reuel Tolkien nasceu em 3 de Janeiro de 1892. Ele e seu irmão, Hilary vivenciaram uma infância difícil; Quando Tolkien tinha quatro anos eles perderam o pai, Arthur, para a febre reumática. Uma viúva com baixa renda, sua mãe, Mabel os ensinou em casa e teve um papel vital no começo da educação e desenvolvimento deles. Tolkien era um garoto inteligente e gentil, com um fascínio e sede por línguas. Tolkien fez o exame de admissão para a Escola King Edward e passou. No outono de 1900, por uma taxa de 12 libras ao ano, Tolkien seria educado em um ambiente que o ajudaria a concretizar seu potencial acadêmico. [John Garth] Ingressar na King Edward foi extremamente importante para Tolkien; Ele era um garoto excepcionalmente talentoso. A King Edward lhe ofereceu um vasto escopo e também a companhia de outros garotos igualmente talentosos. O que provavelmente era muito difícil para Tolkien encontrar. [Simon Stacey] Ele não só jogava rugby mas era o líder na sociedade de discussão e na sociedade literária; ele realmente era a vida e alma e sentia muita falta da escola quando ele realmente teve que sair. [NR] Aos 11 anos, Tolkien e seu irmão, Hilary perderam sua mãe, Mabel para a Diabetes. Acometido pela mágoa, ele mergulha nos estudos com mais entusiasmo que antes. Academicamente, ele se sobressai, mas em 1905 ele conhece seu rival intelectual, Christopher Wiseman. [John Garth] Toliken conheceu seu melhor amigo, na King Edward, Christopher Wiseman, em uma partida de rugby. Músico, matemático; muito diferente de Tolkien. Eles desenvolveram uma ligação tão profunda no campo de rugby, que se chamavam de " Os grandes irmãos gêmeos", que era uma frase de "Baladas da Roma Antiga" de Lorde Macaulay. [Simon Stacey] Eles eram também rivais amigáveis na escola, ambos sendo garotos muito estudiosos. Wiseman tinha um intelecto formidável e era interessado em muitas coisas nas quais Tolkien estava começando a se interessar; línguas, acho que ele estudava Egípcio e estava estudando hieróglifos. [John Garth] Tolkien e Wiseman devem ter se ajudado a se definirem durante durante o período da adolescência, porque eles discutiam; discutiam intensamente sobre todas as suas crenças. [Simon Stacey] Wiseman era um músico muito talentoso; Tolkien supostamente não tinha aptidão musical mas isso não os impedia de serem amigos! [NR] Tolkien também se torna amigo do filho do diretor, Rob Gilson. Tolkien, Wiseman e Gilson, desenvolvem um forte vínculo que vai além da época de escola. Fora da King Edward, a vida de Tolkien está para mudar, novamente. [John Garth] Tolkien estava morando em um alojamento com seu irmão, Hilary, e quando tinha 16 anos ele conheceu a também locatária, Edith Bratt, de 19 anos. Ela era uma garota bela; pianista talentosa e também orfã. E os dois se uniram em tristeza mútua mas também em sonhos e esperanças. A dificuldade para Ronal, como ela o chamava, e Edith, era que ele era Católico Romano e ela era Anglicana. [NR] O guardião de Tolkien, o Padre Francis Morgan, um padre católico, sente que esse é um grande divisor, e acredita que Edith irá desviar Tolkien de suas tentativas de entrar na Universidade de Oxford. [John Garth] O Padre Franscis Morgan os proibiu de se verem, e até mesmo de se falarem. Ele retomou suas amizades na King Edward e foi em sua fase final ali que ele começou a desabrochar e tomar o local; ele e seus amigos mandavam no poleiro. [NR] Aproveitando ao máximo seu último ano em King Edward e as amizades que formou, Tolkien e seus amigos criaram uma sociedade informal. Esses jovens intelectuais se reuniam na biblioteca da escola e faziam o que era proibido: preparar chá. Fora da escola eles se encontravam eles se encontravam no café na Barrow Stores em Birmingham e divertidamente se chamavam de "Clube do Chá e Sociedade Barroviana" ou CCSB, se abreviado. (música nostáligica) [John Garth] O núcleo do CCSB provavelmente eram Tolkien e Wiseman, e os outros se reuniam em torno deles. Havia Robert Quilter Gilson, o filho do diretor Rob era um sujeito culto e sociável, talvez ele fosse a cola social do grupo; ele recepcionava a todos e encontrava algo em comum com eles. Um companheiro artístico e gentil que adorava desenhar. [Simon Stacey] Ele era um artista talentoso e tinha ambição de ser um arquiteto. Houve uma adição tardia, Geoffrey Bache Smith, que era fascinado por mitologia, mitologia Celta; Isso deu a ele algo em comum com Tolkien; Essa era outra das paixões de Tolkien. [Simon Stacey] Smith era um poeta brilhante e avançado que recomendava poesia contemporânea a Tolkien. Quando começou a escrever poesia, Tolkien, até certo ponto era inspirado por Smith e um grupo maior. E esse realmente foi o ínício de Tolkien como escritor. [John Garth] No início era mais por diversão, mais tarde, durante os anos de guerra isso se transformou em uma fraternidade da qual cada um extraia força e conforto tremendos. Mais tarde naquele ano, o tempo de Tolkien na King Edward chega ao fim e ele começa seu primeiro ano em Oxford, tendo sido admitido com êxito. No dia de seu 21° aniversário e de sua independência do Padre Francis Morgan, Tolkien escreve para Edith, e uma semana depois, eles se reencontram. Edith está para se casar com outro homem, mas apesar de certo rídiculo, ela aceita terminar o noivado para ficar com Ronald. Nos meses seguintes, um senso crescente de problemas se espalha pela Europa e no dia 28 de Junho, tudo muda. [som de tiro] [música solene] Gavrillo Princip é preso pelo assassinato do Arquiduque Franz Ferdinand. Surge uma crise diplomática e dentro de semanas as maiores potências europeias estão em guerra. A Alemanha invade a Bélgica e a Bretanha declara guerra a Alemanha. O Parlamento emite uma convocação para as tropas britânicas. [Paul Golightly] Não há pressa para isso imediatamente. Se torna muito mais óbvio que as pessoas estão dispostas a ingressar se alistar quando as atrocidades começam a emergir Então surge uma pressa mais concertada de se alistar. [John Garth] Havia uma espécie de empolgação sobre a guerra, havia um senso inocente de que isso permitira que jovens homens alcançassem seu potencial de uma forma que não era possível em tempos de paz. Havia um senso tremendo de patriotismo e dever em relação ao que a a Inglaterra ou a Grã Bretanha apoiavam. [Paul Golightly] Eles eram atraídos pela ideia de acertar as contas com os Alemães ou pelos menos alguns deles seriam. Eles achavam que dariam uma boa surra nos Alemães. [John Garth] "Os Alemães foram covardes" E foi necessário que lidássemos com eles e lhes mostrasse seu lugar. [Paul Golightly] Homens se uniam por necessidade econômica, e isso é encontrado em qualquer guerra. A vida não é tão excitante e o romance e cor de de alistar no exército e ser parte de algo grande, com certeza tem algum atrativo. [música solene] E eles veem coisas de forma romântica, e claro que isso está destinado a falhar; todos sabemos no que a Primeira Guerra Mundial se tornou. Não é uma guerra de movimento, acusações e trompetes distantes; Temo que seja o ruído dos tiros da metralhadora e o estouro da artilharia que irá dominar. Então acho que eles têm expectativas sobre como a guerra será, e o principal pensamento foi, terá terminado antes que eu possa ir a França. [John Garth] Tolkien, que estava lendo literatura heróica antiga, que é surpreendentemente franca sobre o que acontece na guerra, entrou na guerra com os olhos muito mais abertos. Ele se descreveu como "um jovem com muita imaginação" e que não desfrutou da batalha de modo algum. [Paul Golightly] Acho que isso se aplica não só para homens como Tolkien, que lutaram nela, mas também a políticos e generais que as comandaram, acho que muitas pessoas compreenderam que essa guerra poderia ser terrível. [Simon Stacey] O que se nota nas cartas entre Gilson. Tolkien e Wiseman e na poesia de Smith, é uma séria determinação a suas obrigações e que eles deveriam estar preparados para darem suas vidas. Um apreço realista de que esse é um tempo escuro e que eles tem que passar por ele. [Narrador] G.B. Smith e Rob Gilson se alistam no exército em 1914, o irmão de Tolkien, Hilary, se inscreveu como um corneteiro e Christopher Wiseman se alista na marinha. Tolkien, porém, se vê diante de um dilema. [Simon Stacey] Tolkien estava em uma situação difícil quando a guerra começou, ele teve um ano de sua graduação em Oxford para concluir e Tolkien precisava muito de uma graduação porque ele queria seguir uma carreira acadêmica; ele não tinha nenhum dinheiro em sua família, diferente de Gilson e portanto, tendo cumprido 3 anos desse curso, era muito importante que ele a completasse. Então ele descobriu um esquema no qual ele pudesse passar por um treinamento no Escritório Central de Treinamento enquanto completava sua graduação, que ele conseguiu de forma triunfante em primeiro lugar na Oxford. [Narrador] Ele segue o bom amigo, G.B. Smith, nos Fuzileiros de Lancashire na esperança de ser colocado no mesmo batalhão. [John Garth] Tolkien estava procurando por algo no exército em que ele pudesse usar seus talentos, e seus talentos eram idiomas e sistemas de escrita; ele era fascinados por códigos e afins. Então era natural que ele fosse treinar como um sinaleiro. [Paul Golightly] Isso significa que Tolkien foi exposto à tecnologia disponível naquela época e isso dever ter interessado a ele; então o uso do rádio, o uso de sinais, de semáfora. [Simon Stacey] Ele aprendeu código morse, aprendeu a usar lâmpadas sinalizadoras, telefones de campo, que claramente eram ineficazes ou não funcionavam. [John Garth] Ele se tornou oficial do Batalhão de Sinalização. Tolkien teve que supervisionar as comunicações de um Batalhão de 600 a 1.000 homens dependendo do pessoal no momento.